Tudo se cristalizou numa caminhada. Afinal não há nada mais adequado para se criar xulé do que uma caminhada, não é mesmo? Mas não era o chulé dos nossos pés que veio a mente quanto eu e o Miguel caminhávamos na lagoa e conversávamos sobre a ideia de fazer uma publicação.

Seria um livro em preto e branco, e para o qual chamaríamos pessoas que conhecemos e tinham um trabalho bacana de ilustração ou pintura. As duas principais “exigências” eram que precisavam ser trabalhos exclusivamente em preto e branco e não poderiam ter sido feitos com o uso de AI.

Humm.., legal a ideia! Mas quem chamaríamos? A lista foi se formando e eu perguntei: “Mas e o nome, precisamos criar um nome”. Várias sugestões foram surgindo até que apareceu o “Xulé”. O Miguel, que tem sempre uma tirada inteligente para tudo, logo disse: Isso, xulé! Uma coisa que a AI e Robôs não tem, só os humanos!”

Esse foi o primeiro passo do xulé.